Depois de um ano e meio ausente no mercado, o Citroën C3 é relançado com pegada “SUV”. Apesar de ter especificações compatíveis com os SUVs compactos, o carro disputará no mercado dos hatches compactos, com destaque para o espaço ampliado e proposta arrojada dos preços, para ser mais competitivo.
Conta com um porta-malas de destaque, quando comparado com os principais competidores do segmento, com 315 litros de volume. A carroceria, por sua vez, traz 3,98 metros de comprimento, 1,6 metro de altura, 1,73 metro de largura e 2,54 metros de entre-eixos.
Além do mais, a Citroën trabalhou ângulo de ataque (23º), de saída (39º) e vão livre do solo (18 cm) para conferir características de SUV ao hatch .
Na parte interna, o novo C3 chega com painel 100% digital, sistema multimídia com tela de 10 polegadas com Android Auto e Apple Carplay sem fio, controle de estabilidade e tração, fixação Isofix para cadeirinhas, entre outros acessórios.
Testamos a novidade e observamos que o novo C3 é fácil de dirigir. A posição ao dirigir é elevada, mesmo com os bancos ajustados para a altura mínima. Isso contribui para a boa visibilidade, mas não oferece características tão esportivas.
O motor 1.0 FireFly gera até 75 cv e 10,7 kgfm. O motor 1.6 é o bem conhecido FlexStart, de 120 cv e 15,7 kgfm. Para o porte do carro, são bem adequados para uma dirigibilidade tranquila. A única versão que pode ser considerada ágil é a Feel 1.6 16v, com câmbio manual.
O acerto de suspensão do novo C3 é grande destaque, com capacidade de filtrar características do solo com mais eficiência do que a média. E a engenharia acertou em cheio na parte de transferência do equilíbrio da carroceria ao solo. Mesmo durante frenagens mais fortes e curvas mais rápidas, o carro inclina bem menos do que o seu visual sugere.
O novo C3 consegue otimizar melhor o espaço interno. Com isso, acaba se tornando uma opção mais favorável para quem faz uso frequente da segunda fileira de assentos.
A primeira versão do Citroën C3 traz ar condicionado, direção elétrica, travas elétricas, vidros elétricos dianteiros, computador de bordo, assistente em rampas, indicador de trocas de marchas e rodas de ferro de 15 polegadas.
A seguinte, Live Pack, adiciona a tela de 10 polegadas com conectividade Apple Car Play e Android Auto, chave com telecomando, banco dianteiro com ajuste de altura, bem como limpador e desembaçador traseiro. Como opção, o cliente pode optar pela cor bi-tom para a carroceria.
A Feel agrega, ainda, vidros elétricos com função auto, rodas de liga leve de 15 polegadas, alarme perimétrico, retrovisores elétricos, barras de teto, luzes diurnas de LED e o logotipo cromado.
Para quem procura um pouco mais de itens em cima da versão Feel, encontra, na Feel Pack, câmbio automático de seis marchas, acabamento diamantado nas rodas, câmera de ré, volante com revestimento de couro e função “Eco” do câmbio.
As versões First Edition são limitadas em 2000 unidades. Podendo ser 1.0 ou 1.6, ambas trazem acabamento nas laterais, molduras nos faróis de neblina, barras cinzas no teto e pacote de tapetes e emblemas “First Edition”.
A estratégia da marca é de crescer 4% em participação de mercado no fechamento do período entre 2021 e 2024. Além do novo C3 ser o principal agente para que isso possa ocorrer, a fabricante diz que está aberta à possibilidade de eletrificar modelos no Brasil, a depender da demanda.
A Citroën destaca que mais de R$ 1 bilhão foram investidos para o desenvolvimento do carro, com mais de 100 engenheiros envolvidos, com mais de um milhão de quilômetros rodados nos testes.
Dimensões: 3,98 metros de comprimento, 1,6 metros de altura, 1,73 metros de largura e 2,54 metros de entre-eixos. Ângulo de ataque (23º), ângulo de saída (39º) e vão livre do solo (18 cm);
Espaço de malas: 315 litros;
Motores: 1,0 (75 cv e 10,7 kgfm) e 1.6 (120 cv e 15,7 kgfm);
Câmbios: Manual de 5 marchas ou automático de 6 (este opcional apenas para o motor 1.6);
Versões: Live 1.0, Live Pack 1.0, Feel 1.0, First Edition 1.0, Feel 1.6 16v, Feel 1.6 Pack AT e First Edition 1.6 AT.
Fonte: IG Carros
